Nutrição em fósforo e atividade da fosfatase ácida nos capins braquiária e colonião

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Rossi, Carla
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20230818-145448/
Resumo: Foram conduzidos seis experimentos, em casa-de-vegetação, três com o capim-braquiária (Brachiaria decumbens Stapf) e três com o capim-colonião (Panicum maximum Jacq. cv. Colonião). O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e desenvolvimento de duas espécies, determinando o teor de fósforo no tecido e os níveis de atividade da fosfatase ácida, com a finalidade de dar suporte à avaliação do estado nutricional dessas forrageiras quanto ao fósforo. Dois experimentos iniciais constaram, para cada espécie, de um fatorial no qual foram estudadas três doses de fósforo (3,1; 15,5 e 31,0 mg L<sup-1) e 10 épocas de coleta das plantas, efetuadas em intervalos de três dias. O delineamento experimental foi o de blocos completos ao acaso, com quatro repetições. A produção da parte aérea e das raízes das duas espécies e a concentração de fósforo foi crescente com o aumento das doses de fósforo, em praticamente todas as épocas de coleta. A atividade da fosfatase ácida nas duas espécies forrageiras decresceu com o aumento das doses de fósforo e esteve entre 19 e 37 &#956;mol p-nitrofenilfosfato por hora por grama de massa fresca (&#956;mol p-NPP h-1 g-1 MF). O terceiro e quarto experimentos foram conduzidos em solução nutritiva, com as mesmas espécies de gramíneas forrageiras cultivadas nos dois primeiros experimentos. Foram utilizadas oito doses de fósforo (0,31; 0,93; 1,55; 3,1; 9,3; 15,5; 31,0 e 46,5 mg L-1). O delineamento adotado foi o de blocos completos ao acaso, com quatro repetições. As plantas foram colhidas aos 40 dias após o transplantio, sendo separadas em folhas não-expandidas, lâminas de folhas novas, lâminas de folhas velhas, colmos + bainhas e raízes. As doses de fósforo proporcionaram aumento na produção de matéria seca e na concentração de fósforo de capim-braquiária e capim-colonião, com concentrações mais baixas nas raízes e colmos + bainhas. A atividade da fosfatase ácida das duas espécies decresceu com o aumento das doses de fósforo até 31,0 mg L-1. O nível crítico interno de fósforo variou de 1,96 a 3,91 g kg-1 para o capim-braquiária e de 1,35 a 2,28 g kg-1 para o capim-colonião, conforme a parte considerada da planta. O nível crítico para atividade da fosfatase ácida foi 20 &#956;mol p-NPP h-1 g-1 MF para as duas espécies. O quinto e sexto experimentos foram conduzidos em Latossolo Vermelho-Amarelo, com as mesmas forrageiras. Foram utilizadas oito doses de fósforo (0,20, 40, 60, 80, 160, 240 e 320 mg kg-1 de solo). O delineamento adotado foi o de blocos completos ao acaso, com cinco repetições. As plantas foram colhidas aos 45 dias após a emergência, separadas do mesmo modo que nos experimentos anteriores. As doses de fósforo proporcionaram aumento na produção de matéria seca e na concentração de fósforo de capim-braquiária e capim-colonião, com concentrações mais baixas nas raízes e colmos + bainhas. A atividade da fosfatase ácida em capim-braquiária e capim-colonião decresceu com o aumento das doses de fósforo. O nível crítico interno de fósforo variou de 1,17 a 2,71 g kg-1 para o capim-braquiária e de 1,47 a 2,76 g kg-1, para o capim-colonião, conforme a parte amostrada da planta. O nível crítico para atividade da fosfatase ácida foliar foi de 25 &#956;mol p-NPP h-1 g-1 MF para o capim-braquiária e 20 &#956;mol p-NPP h-1 g-1 MF para o capim-colonião.