Níveis críticos de fósforo para o estabelecimento de Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf. cv. Marandu e Panicum maximum Jacq., em latossolo vermelho amarelo, álico

• Ano de defesa: 1991
• Autor(a) principal: Correa, Luciano de Almeida
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: CAPIM BRAQUIARIA; CAPIM COLONIÃO; CAPIM MARANDU; FÓSFORO; LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO
• Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20210104-170756/

O estudo desenvolvido em casa de vegetação e no campo, teve por objetivos determinar os níveis críticos de P no solo, pelos extratores de Mehlich I e Resina, e os níveis críticos de P na planta, para o estabelecimento das gramíneas Brachiaria decumbens Stapf., Brachiaria brizantha (Hochst.) Stapf. cv. Marandu e Panicum maximum Jacq., em Latossolo Vermelho Amarelo, álico. O Delineamento experimental foi de blocos casualizados, com 4 repetições, no esquema fatorial 7 (doses de P) x 3 (gramíneas). No ensaio em vasos as doses de P corresponderam a 0; 17,5; 35,0; 70,0; 140,0; 280,0 e 560,0 ppm. Realizaram-se dois cortes, o primeiro, 50 dias após a semeadura, e o segundo, com 30 dias de rebrota. No ensaio a campo as doses de P corresponderam a 0, 20, 40, 80, 160, 320 e 640 kg de P2O5/ha. Foram realizados dois cortes, o primeiro, 80 dias após a semeadura, e o segundo, com 60 dias de rebrota. Os resultados mostraram que: - No ensaio em vasos os níveis críticos de P no solo, no primeiro corte, variaram de 8,0 a 12,0 ppm (Mehlich I) e de 13 a 18 ppm (Resina), para as três gramíneas. No segundo corte foram de 11,5, 12,0 e 14,0 ppm (Mehlich I) e de 18,0, 22,0 e 24,0 ppm (Resina), respectivamente, para a B. decumbens, B. brizantha e o P. maximum. Os níveis críticos de P na planta foram na mesma ordem, de 0,11, 0,13 e 0,12%, no primeiro corte e 0,09, 0,12 e 0,10% no segundo corte; - No ensaio a campo os níveis críticos de P no solo, no primeiro corte, foram de 4,7, 10,8 e 8,0 ppm (Mehlich I) e de 10,7, 21,8 e 16,0 (Resina), respectivamente, para a B. decumbens, B. brizantha e o P. maximum. No segundo corte foram de 3,0 e 3,5 ppm (Mehlich I) e de 5,8 e 6,5 ppm (Resina), respectivamente, para a B. decumbens e o P. maximum. Os níveis críticos de P na planta foram de 0,08, 0,13 e 0,06%, no primeiro corte e 0,09 e 0,08%, no segundo corte, na mesma ordem acima, respectivamente; - Os níveis críticos de P obtidos no experimento em vasos não foram equivalentes aos obtidos no experimento a campo; - Os extratores de Mehlich I e Resina foram eficientes e similares na avaliação do P disponível para as três gramíneas, sendo que o método da Resina apresentou maior capacidade de extração do P aplicado.