Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Santos, Roberta Fernandes dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48135/tde-23102023-171905/
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Resumo: |
Este trabalho tem como foco o ensino de Histórias e Culturas Indígenas à luz da Lei nº 11.645/08. Analisamos o Currículo Paulista de História para o Ensino Fundamental (2019) e os materiais de apoio ao Professor e ao Aluno (2022), buscando compreender como se dá a implementação da Lei nº 11.645/08 e em que medida nossas fontes contribuem para o conhecimento das Histórias e Culturas Indígenas e para o reconhecimento de suas lutas, reivindicações e direitos. Pautamo-nos em Certeau (1982 b) para compreensão do currículo como um documento que direciona práticas e em Bourdieu (1990) para entender as fontes como leituras autorizadas. Para a compreensão das finalidades educativas e da cultura escolar enquanto conjunto de saberes a serem transmitidos por meio do currículo e dos materiais de apoio, utilizamos Chervel (1990) e Julia (2001). Sobre as trajetórias de lutas e resistências das populações indígenas e sobre o ensino das Histórias e Culturas Indígenas, baseamo-nos em Munduruku (2012), Kayapó (2023), Baniwa (2006) e Angatu (2015), visando também reconhecer os indígenas como interlocutores legítimos e estabelecer um diálogo étnico-cultural com esses autores. Nossa hipótese é que, mesmo após 15 anos da aprovação da lei, o documento curricular e os materiais didáticos produzidos pela Secretaria da Educação do estado de São Paulo para a rede pública estadual pouco avançaram nos debates sobre a temática e não contribuem de forma significativa para a construção de um novo olhar sobre as Histórias e Culturas Indígenas que valorize a diversidade dos povos originários e que os reconheça como protagonistas de suas trajetórias históricas. |