Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Fonseca Júnior, Álvaro Franco da
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Orientador(a): |
Couto, Ligia Paula
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Banca de defesa: |
Braga, Lucimar Araujo
,
Santos, Carlos José Ferreira dos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Ponta Grossa
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós - Graduação em Estudos de Linguagem
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Departamento: |
Departamento de Estudos da Linguagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/3960
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Resumo: |
Esta pesquisa de mestrado tem a intenção de apresentar aos professores de ensino fundamental e médio da rede pública de ensino, a “Arte Indígena Contemporânea”, a Arte Ativista Indígena, sendo ela conhecida com o neologismo Artivismo Indígena. Este trabalho coloca-se sob uma perspectiva decolonial de modo a dirimir preconceitos e desinformações a respeito do indígena de hoje, uma vez que são propulsores de manifestações de violência. A investigação bibliográfica foi realizada a partir de trabalhos acadêmicos (teses e dissertações) disponíveis na plataforma da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), como também em livros e páginas da web, no período de 2020 a 2021, no sentido de observar conteúdo a respeito dos artistas indígenas contemporâneos, ligados ao Ativismo Indígena e o que vem a ser chamado de Artivismo Indígena. Para chegarmos ao objetivo da pesquisa, elegemos o método qualitativo para destacar obras e artistas, que através de seu ativismo e sua militância, destacaram-se como representantes importantes de suas etnias e dos povos indígenas no cenário contemporâneo. Percorremos uma trilha que se iniciou na pesquisa dos conteúdos dos livros didáticos escolares. Em seguida, pela arte indígena ancestral, pois entendemos após análise do Ativismo que a arte atual se origina e tem por fundamentação em seu texto artístico e político de resistência, direitos e manutenção de seus territórios, os saberes ancestrais, misturando-se hoje em dia, de forma híbrida, às tecnologias e suportes do branco. Somente assim podemos vislumbrar a intenção de seus trabalhos e entendermos o significado e o conteúdo do texto de arte do Ativismo indígena. Analisamos parcialmente os conteúdos sobre a arte indígena nos livros didáticos das escolas públicas de nossas escolas. Expusemos minha didática para abordar o tema em sala de aula apresentando possibilidades e dificuldades. Após essa análise e depois desse percurso, pudemos finalmente chegar ao neologismo Artivismo e seus artistas, dando subsídio para a criação de um pequeno catálogo que visa apoiar o conhecimento sobre o tema e seus artistas. Essa pesquisa foi uma grande oportunidade de tomar ciência dessa forma de arte contemporânea, efervescente, necessária, poderosa e que, infelizmente, está sendo ignorada pelos materiais pedagógicos na permanência da manutenção de uma ideia estagnada no tempo de um selvagem primitivo, reproduzindo o desinteresse de um pensamento colonial em modificar esse fato constatado por vários autores como Aníbal Quijano, Casé Angatu, Luis Roberto Andrade Quesada, Paulo Freire, Walter Mignolo, Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Daniel Munduruku, Kaka Verá Jakupé, Daiara Tucano Eliane Potiguara, Sônia Guajajara, Jaider Esbell, Naine Terena e reiterado nessa pesquisa. |