Isquemia experimental em ratos monitorizada pelo pH de superfície muscular

• Ano de defesa: 1981
• Autor(a) principal: Kruel, Germano
• Tipo de documento: Tese
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Não informado.
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17142/tde-04122024-100509/

O efeito da isquemia muscular foi acompanhado pelas alterações do pH de superfície do músculo com os aspectos ultraestruturais do mesmo. Usando faixa de Esmarch, isquemia foi provocada e mantida no membro posterior esquerdo de ratos, no qual havia sido colocado um eletrodo no músculo tibial anterior. No músculo do membro direito, usando como controle, foi colocado outro eletrodo. Desta maneira foi possível medir o pH do músculo isquemiado, do músculo controle e o pH diferencial entre os músculos isquemiado e controle durante e após o período de isquemia. Após a isquemia foram retiradas amostras do tecido muscular para exame ao microscópio eletrônico. Os resultados conseguidos permitiram concluir que o pH de superfície do músculo, durante a isquemia, cai continuamente até as 4 horas estudadas. Nas duas primeiras horas de isquemia o pH tende a voltar aos níveis iniciais, ou seja, a se igualar ao pH do músculo controle. Neste período de tempo não foram observadas alterações importantes na ultraestrutura do músculo isquemiado. A partir de 3 horas de isquemia, o pH de superfície e o pH diferencial não mais atingem os níveis iniciais, indicando uma lesão grave do músculo que pode ser observado ao microscópio eletrônico o qual revelou um nítida degeneração das miofibrilas. Estas lesões das miofibrilas foram muito evidentes 30 minutos após a isquemia de 3 horas. Entretanto, na isquemia de 4 horas aparecem lesões imediatamente após a revascularização.