Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Mesquita, Fabio Luiz de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-07022008-110708/
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Resumo: |
Essa dissertação analisa a influência oriental recebida por Schopenhauer durante a formação de sua filosofia e a conseqüência gerada em seus textos tardios no conceito de religião. Enfoca-se, principalmente, a obra em latim Oupnek\'hat, que possui 50 das 108 Upaniñad, traduzida por Anquetil-Duperron e publicada em 1801/1802. Tal obra foi estudada por Schopenhauer a partir de 1814. Nela estão presentes conceitos orientais como Maya, \"Illos tu és\" (Isto és tu - Tat tvam asi) e trimurti, que foram utilizados, respectivamente, por Schopenhauer em suas teorias da representação (Vorstellung), compaixão (Mitleid) e Vontade de vida (Wille zum Leben). Tenta-se, assim, trazer autenticidade para as inúmeras afirmações de Schopenhauer as quais colocam as Upaniñad, juntamente com as filosofias de Platão e Kant, como as principais influências para o surgimento de seu pensamento. Tais ensinamentos orientais, recebidos em tenra idade, contribuíram na interpretação das religiões como metafísicas alegóricas. Porém, as mais transparentes deveriam ser enaltecidas (hinduísmo e budismo) e as mais obscuras deveriam ser rejeitadas (judaísmo e islamismo). Enfim, a presente dissertação almeja destacar o pensamento oriental na obra de Schopenhauer, pois o mesmo já foi alvo de injúria e esquecimento por parte de muitos estudos. |