Avaliação do tratamento da dor crônica em ombros de hemiplégicos com bloqueio transforaminal de C6: um estudo duplo cego randomizado sham-controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Amadera, João Eduardo Daud
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Dor
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5144/tde-02012014-174753/
Resumo: Objetivo: A taxa de falha terapêutica para dor crônica em ombros de hemiplégicos (DOH) pós acidente vascular encefálico (AVE) é significante. Diversas abordagens terapêuticas têm sido propostas, porém os resultados dos estudos que as têm investigado demostram resultados controversos. Objetivo: Elaborar um protocolo para avaliar a eficácia da injeção de dexametasona via transforaminal (TF) na DOH. Métodos: Ensaio clínico randomizado, controlado por placebo, com cegamento de pacientes e avaliadores de desfecho. Ambiente clínico: Departamento de Ortopedia e Neurocirurgia de um hospital terciário. Participantes: Pacientes (N = 38) com DOH refratária ao tratamento conservador e escore de dor em repouso superior a quatro centímetros na escala visual analógica de dor (EVA) de 0 a 10 centímetros. Intervenção: TF no nível C5-C6. Comparador: Intervenção sham. Medida de desfecho principal: Variação na EVA três meses após a intervenção. Seguimento: As avaliações foram realizadas imediatamente antes, uma semana após e três meses depois das intervenções. Resultados: TF com dexametasona reduziu significantemente a intensidade da dor quando comparado com o grupo sham (p < 0,001). Adicionalmente, a Medida de Independência Funcional, a algometria do músculo trapézio, a algometria dos dermátomos de C4 e C5 e a algometria dos ligamentos interespinhosos de C6-7 e C7-T1 melhoraram ao término do tratamento no grupo TF (p < 0,05). Não foram relatados efeitos colaterais significantes. Conclusões: TF com dexametasona demonstrou ser eficaz no alívio da dor no ombro em pacientes pós-AVE quando comparado com placebo. Ensaios clínicos maiores são necessários para confirmar esses achados