Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Letícia Jonas de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-15022024-162413/
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Resumo: |
Introdução: As crenças sobre dor crônica no ombro podem influenciar a condição física e os comportamentos desses indivíduos, uma vez que podem induzir a adoção de comportamentos de medo e evitação, aumento da intensidade de dor e da incapacidade prolongada. Por ser um fator modificável, crenças podem ser de grande importância durante a reabilitação musculoesquelética. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi compreender as crenças de indivíduos com dor crônica no ombro, usando como referencial teórico o Modelo de Senso Comum. Métodos: Este é um estudo exploratório qualitativo que foi realizado com 30 indivíduos acima de 18 anos e com dor no ombro há no mínimo três meses aguardando o tratamento fisioterapêutico, selecionados por meio da amostragem por conveniência. Os participantes responderam uma entrevista semiestruturada baseada nas dimensões do Modelo do Senso Comum, com duração de aproximadamente 60 minutos. Todas as entrevistas foram ouvidas, transcritas e analisadas por meio do Nvivo 12, nas quais aplicou-se a análise temática seguida pela codificação indutiva. Resultados: Quatro temas foram identificados: 1) Uso de termos médicos e a tentativa de compreensão do diagnóstico; 2) Impacto multidimensional da dor e estratégias para combatê-la; 3) A melhora e o controle sobre a dor e 4) A fisioterapia e as sugestões de tratamento recebidas dos médicos. Discussão: Este foi o primeiro estudo a propor compreender as crenças sobre a dor de indivíduos com dor crônica no ombro utilizando o Modelo do Senso Comum, assim como as experiências desses pacientes. A dor no ombro pode afetar o físico e o emocional dos indivíduos de forma singular, e os mesmos podem recorrer a espiritualidade e religiosidade para enfrentar a condição. Além disso, as crenças podem incutir em comportamentos e consequências prejudiciais para essa população, e os profissionais da saúde aparentam exercer influência sobre as ações e comportamentos adotados pelos pacientes. Conclusão: Os participantes desse estudo relataram crenças limitantes sobre a dor no ombro e a própria condição, o que parecia impactar na condição física. Além disso, os relatos demonstraram a influência da fala dos profissionais da saúde sobre as crenças dos pacientes, e que a dor crônica no ombro proporcionou limitações em todas as esferas do modelo biopsicossocial. |