Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Marinê de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-30092011-165030/
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Resumo: |
Ao afirmar que a sua filosofia vê na duração o próprio tecido de que a realidade é feita, no último capítulo de A evolução criadora, Bergson explicita o seu projeto de construção de uma nova metafísica. Sabemos que a originalidade de sua empreitada está fundamentalmente nessa exigência da apreensão do tempo, sua transitoriedade e fluidez, como aquilo de que a realidade é feita. Trata-se de declarar a realidade temporal como definição da própria existência do mundo e da experiência humana sem a duração, não se pode falar em causalidade efetiva ou livre escolha. Sendo assim, a exigência de uma metafísica da duração se colocaria de imediato em contraposição não a uma filosofia somente, mas à história da filosófica como um todo, cuja crítica é essencial para a construção e consolidação do pensamento bergsoniano. Contudo, pensamos que, na tradição filosófica, destaca-se um autor com quem Bergson dialogou intensamente, declaradamente ou não, e que pouco esteve presente nos trabalhos dos estudiosos do seu pensamento: Espinosa. Pretendemos reconstituir esse diálogo a partir de um campo de comunicação que possibilite revelar seus pontos de entrecruzamento, confrontação e encontro. Talvez assim, o desencontro maior - entre uma filosofia da duração e, outra, da eternidade- mostre-se, ao fim e ao cabo, apenas aparente. |