O tempo no pensamento de Plotino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Couto Junior, Rubens Antonio do lattes
Orientador(a): Ferreira Filho, Pedro Calixto lattes
Banca de defesa: Campolina, Antonio lattes, Negreiros, Cristiane
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://doi.org/10.34019/ufjf/di/2021/00441
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14117
Resumo: O problema tempo foi desenvolvido, por Plotino, no seu tratamento da natureza da vida e do mundo. Por isso, ao definir o que é tempo, Plotino recorre ao princípio formativo e animador das coisas, aquilo que elas são essencialmente. Ao construir o tratado em que dedica o tema, Plotino reconhece que ele é algo próprio da alma, por sê-la a vida e, a sua atividade, o efeito próprio do tempo. O homem percebe que está no tempo e, a partir disso, pode-se perguntar o que ele é. Assim, o processo de conhecimento do tempo evidencia um autoconhecimento da alma, visto que é, por ela, que o homem se abre ao conhecimento e seu reconhece aí. Tempo é a para a vida da alma e a sua derivação é de um princípio superior e, por isso, eterno. Por essa razão, ao desenvolver o tema, Plotino recorre à compreensão platônica onde tempo é algo derivado da eternidade. Assim, tempo e eternidade pertencem à ordem da vida, seja aquele a vida da alma e esse, a vida do intelecto. A compreensão, portanto, do que é o tempo e a eternidade é feita a partir da compreensão henológica da realidade descrita por Plotino.