Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Sena, Cesar Cipriano de
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Orientador(a): |
Costa, Affonso Henrique Vieira da
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Banca de defesa: |
Moraes, Francisco José Dias,
Pisetta, Écio Alves |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13475
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Resumo: |
O objeto a ser estudado em nosso trabalho, ora apresentado, é a metafísica de Bergson tal como ela surge em sua primeira obra: “Ensaio sobre os dados imediatos da consciência”. Para a exposição deste tema, nós subdividimos este trabalho em duas partes: primeiro e segundo capítulos. No primeiro, o objetivo maior é a a presentação do princípio mais importante da filosofia de Bergson e como ela soluciona a questão da liberdade: a Duração (Durée). Por isso mesmo, após tratarmos da intuição da Duração como ponto de partida do pensamento bergsoniano, optamos pela apresentaçã o das teorias e conceitos fundamentais para a compreensão de sua metafísica, seguindo a ordem pela qual eles aparecem no interior da sequência original do texto. Desta forma, no primeiro capítulo estudamos a natureza das intensidades enquanto dados imediat os da consciência e, através de suas aplicações à vida mental, como elas se convertem em provas psicológicas da Duração. Logo em seguida, acompanhamos a argumentação de Bergson, através da qual ele faz a distinção formal e metafísica das duas partes consti tutivas do real: a multiplicidade numérica e a qualitativa. Sendo esta última, a responsável lógica pelo surgimento da Duração, como ideia e fundamento real desta mesma multiplicidade. Por último, tratamos de mostrar à luz da temporalidade específica da Du ração, a aplicação que dela faz Bergson, na resolução do problema metafísico da liberdade. Já, no segundo capítulo, fazemos um aprofundamento nos aspectos mais relevantes da metafísica inaugurada no Ensaio . Uma caracterização dela a partir de seus elemento s conceituais constitutivos, e principais teses. Assim, começamos pelo rebatimento dos conceitos originais da metafísica bergsoniana, como os de Ser e realidade, com suas versões nas teorias tradicionais. Passamos em seguida, para uma demostração de sua me todologia original a partir da distinção entre intuição e inteligência, em sua aplicação à teoria numérica, e da aplicação do ideal da precisão em relação ao espaço. Também foi indispensável relevar a metafísica de Bergson não somente como um trabalho teór ico, mas, principalmente, como uma experiência de pensamento e de escolha de um modo de vida integral no tempo. E, finalmente, como a metafísica deve representar uma vida superior, pela experiência humana de liberdade vivida na temporalidade da Duração. |