Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Christe, Rafael de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/99/99131/tde-22032017-082449/
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Resumo: |
Introdução: O mosquito Aedes fluviatilis é um culicídeo encontrado abundantemente pela Cidade de São Paulo, como mostram recentes levantamentos faunísticos em parques municipais. Estas ilhas verdes localizadas na malha urbana da metrópole possuem a capacidade de manter ciclos biológicos de muitos organismos, alguns deles, causadores de doenças. Embora o Aedes fluviatilis não esteja relacionado até o presente momento a doenças que atingem o homem, possui biologia, ecologia, capacidade vetora e padrões populacionais ainda pouco conhecidos. Com a intenção de agregar conhecimento sobre o perfil populacional desta espécie de culicídeo, foi utilizada a ferramenta da morfometria geométrica alar. Objetivos: (1) Avaliar a efetividade da morfometria geométrica alar na descrição das populações de machos e fêmeas de Ae. fluviatilis; (2) Verificar a existência de dimorfismo sexual; (3) Verificar a variabilidade fenotípica das populações e o grau de similaridade na estruturação populacional de cada gênero sexual do mosquito Aedes fluviatilis, no município de São Paulo. Material e Métodos: Foram utilizados 18 marcos anatômicos para determinar a geometria da asa. As variáveis de tamanho e forma foram utilizadas para mensurar o grau de dimorfismo sexual e estruturação populacional dessa espécie, cujos exemplares foram coletados em oito parques urbanos do município de São Paulo. Resultados: Através da variável da forma alar, foi possível determinar o dimorfismo sexual existente em Aedes fluviatilis. A conformação diferenciada das populações aponta para heterogeneidade em machos e homogeneidade em fêmeas. Discussão: Variações ambientais, muitas vezes proporcionadas pela ação do homem, ou hábitos ecológicos, podem direcionar a variabilidade da forma alar de diferentes maneiras em machos e fêmeas. A homogeneidade das populações de fêmeas, como evidenciado em trabalhos anteriores, pode ser um indicativo de rápida adaptação ao meio urbano, enquanto em machos a existência de diferentes padrões pode apontar para algum grau de fluxo gênico. Conclusões: Os padrões de variabilidade alar encontrados em fêmeas e machos sugerem que as pressões ambientais agem de forma distinta para cada gênero. A característica de homogeneidade populacional encontrada nas fêmeas indica a rápida adaptabilidade ao meio urbano, em concordância com outros estudos que apontam para baixo grau de fluxo gênico nesta espécie. A diferente conformação nos machos sugere estudos para a melhor compreensão dos mecanismos que modulam a evolução alar. |