Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Sanovicz, Vera Pilnik |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27131/tde-18072009-203415/
|
Resumo: |
Em determinados momentos do dia ou da noite, acúmulos de cores e densidades luminosas, silêncios ensurdecedores e indefiníveis vazios, despertam a minha atenção: são episódios e acontecimentos de uma rotina. Uma rotina que inclui, nas andanças pela cidade, o porte de uma máquina fotográfica, coisa que poderia ser dita a respeito de qualquer um de seus usuários, não fosse esse dispositivo uma espécie de prolongamento do meu corpo e consciência. A captura de imagens por meio dessa \"consciência protética\", mediante diferentes gêneros de câmeras fotográficas (analógicas e digitais), e o tratamento das mesmas, ao longo de todo o processo de fabricação do trabalho (sobreposição e condensação de imagens) apresentam um conjunto de impressões visuais que se destinam a compor um experimento estético: não-vazios, não lugares, caminhos que se sobrepõem até já não mais poderem ser trilhados. A cidade, de repente, torna-se um lugar de ninguém, um lugar de passagem despido de qualquer materialidade: uma pura superfície expressiva. A cidade-imagem, fluída e flutuante, devém aquosa, inventada por meio de infiltrações de luz, para além da cortina preta... |