Análise da importância dos direcionadores de valor das empresas para diferentes tomadores de decisão no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Almeida, Ricardo Jose de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-02062023-114014/
Resumo: Há duas pressuposições sobre o que deva balizar as decisões da administração: maximização do valor da empresa ou maximização do valor da carteira dos proprietários. Estes dois enfoques sugerem que possam existir atitudes conflitantes entre administradores profissionais, proprietários da empresas e sócios minoritários. Os conflitos existirão, segundo as hipóteses deste trabalho, em razão da eficiência na diversificação das carteiras de investimentos dos agentes, da posse do controle gerencial da empresa e da existência de liquidez para as ações da empresa. Para verificar a existência destes conflitos, foi efetuada uma fundamentação teórica dos fatores críticos de sucesso das empresas (direcionadores de valor) e prevista a importância de cada um destes direcionadores para cada agente interessado na geração futura de caixa da empresa, seguida de uma pesquisa sobre as atitudes de cada grupo de administradores profissionais e investidores (segregados em acionistas majoritários e minoritários) em face a estes direcionadores de valor. A análise estatística dos resultados confirmam que há diferentes expectativas sobre a importância da concentração de mercado e da existência de barreiras de entrada e de saída ao setor entre administradores profissionais e investidores, não podendo afirmar que haja diferentes expectativas entre outros direcionadores de valor. Tais resultados confirmam que pode haver diferenças entre as decisões organizacionais e as atitudes esperadas pelos proprietários e não negam o C.A.P.M. (Capital Asset Pricing Model) enquanto modelo de identificação da taxa mínima de atratividade dos sócios da empresa.