Estratégias financeiras em redes de empresas: uma aplicação dos conceitos de economia industrial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rebehy, Perla Calil Pongeluppe Wadhy
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-20062023-112613/
Resumo: O presente projeto analisa a dinâmica das decisões financeiras corporativas sob a ótica de redes de empresas. O estudo da cadeia de valor compreende a análise das estratégias utilizadas na cadeia de suprimentos e de distribuição. O objetivo é discutir o impacto da estrutura de mercado e dos diferentes arranjos organizacionais, sobre as estratégias financeiras (investimento e financiamento) adotadas em redes de empresas, de modo a gerar valor. Para o avanço em finanças corporativas, este trabalho apoiou-se nas teorias da economia industrial A tipologia da pesquisa pode ser classificada como não-experimental, sendo inicialmente bibliográfica para conhecimento das teorias que a cercam e exploratória à medida que se extrai da interpretação dos relatórios conclusões sobre os fenômenos. Assim por meio da lógica dedutiva os relatórios econômico-financeiros foram interpretados, e a abordagem qualitativa permitiu o entendimento da dinâmica dos fluxos financeiros entre as empresas. Baseado na observação das práticas adotadas e nos conceitos expostos em economia industrial, as estratégias financeiras serão propostas com o objetivo de otimizar o valor gerado pela rede de empresas. A intrínseca relação de finanças com rede de empresas está presente nas pesquisas de diferentes autores. Alguns defendem que o objetivo da cadeia de suprimento é a maximização do valor global gerado, sendo que esse é a diferença entre o valor do produto final para o cliente e o esforço realizado pela cadeia de suprimento para atender o seu pedido. Outros autores dizem que o sucesso deve ser mensurado em termos de rentabilidade da cadeia inteira e não com base nos lucros de cada agente. A partir da constatação do desempenho da cadeia de suprimentos e de distribuição foi possível propor estratégias financeiras combinadas que maximizem o valor dos agentes.