Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Anconi, Mariana Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-25072017-103941/
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Resumo: |
O objetivo central deste trabalho é oferecer uma ferramenta de trabalho aos profissionais que atuam com crianças pequenas (primeira infância 0 a 3 anos de idade) no campo da educação e também da saúde para o manejo dos impasses e conflitos representados muitas vezes pela agressividade com as famílias de crianças. A pesquisa desenvolve-se em cinco capítulos e uma seção de considerações finais. A princípio serão apresentadas diferentes perspectivas sobre o saber na cultura e sociedade por meio do âmbito da ciência, do cientificismo e da psicanálise. Parte-se da ideia de que a segunda modalidade (cientificismo) aparece como um desdobramento do primeiro (ciência), a partir da tecnocratização (técnica + burocratização) do saber. Além disso, trata-se do reflexo da sociedade atual e sua relação com o conhecimento. Em contrapartida, o saber da psicanálise será trabalhado a partir da subversão do sujeito cartesiano com o conceito de sujeito do inconsciente. Por meio de um estudo bibliográfico, será abordada a construção do conceito de agressividade na obra de Sigmund Freud e seus desdobramentos e avanços em Jacques Lacan. Além disso, o conceito do mal-estar presente na educação também será abordado frente às relações estabelecidas com o conhecimento e o lugar do saber na sociedade como produto (mercadoria). A partir da contextualização da instituição creche e como esta se apropria dos saberes ao longo do tempo (saber higienista, pedagogizante, psicologizante etc.) tem-se como contraponto a pergunta: e do lado dos pais, de que saber se trata? Esta pergunta aparece como pano de fundo do trabalho uma vez que o saber parental vem sendo destituído pela técnica e o cientificismo, relacionado inclusive à posição dos educadores e outros profissionais como especialistas. Portanto, diante dos saberes que estão em jogo na educação das crianças, serão apresentadas as posições subjetivas de pais e educadores e os efeitos na relação entre eles, caracterizando em uma relação harmoniosa pautada na identificação mútua ao saber científico ou em uma relação permeada por conflitos e até agressividade, quando não há o reconhecimento do saber inconsciente. Por fim, uma contribuição mais direta ao campo da educação com a proposta dos manejos possíveis a partir do campo simbólico pelos recortes das falas de educadores e pais em relação aos saberes que circulam, fazendo contraponto às pesquisas científicas que abordam tais conflitos a partir de um ideal que visa excluir o espaço para a diferença e as descontinuidades entre pais e educadores, produzindo assim, algo da impotência na educação |