Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Tais Motta |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9132/tde-09012018-165944/
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Resumo: |
O interesse pela clorofila vem crescendo recentemente devido a divulgação de dados que atribuem a esta substância muitos efeitos benéficos à saúde, introduzindo a possibilidade desta molécula oferecer proteção contra o desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas e cânceres, agindo como um antioxidante e inibindo a mutagênese. Entretanto, as evidências científicas destas ações são ainda controversas. Perguntas estão surgindo a cerca do local de ocorrência de tais propriedades, se no intestino, antes da absorção, ou se devido a uma ação sistêmica, após absorção. O objetivo deste trabalho foi estudar as mudanças químicas da clorofila durante sua passagem pelo trato gastrointestinal, a absorção aparente e a detecção de derivados da clorofila no sangue. O estudo foi realizado durante 10 dias com 12 cães (Canis familiaris) divididos em 2 grupos. O grupo controle recebeu uma dieta comercial atendendo as exigências nutricionais, enquanto que o grupo teste recebeu a mesma dieta adicionada de 0,8% de espinafre liofilizado e 0,35% de óxido do cromo (como um indicador não absorvível). Foi realizada coleta parcial das fezes e após análise, a absorção aparente foi calculada. Em um segundo ensaio, o sangue foi coletado em 0, 15, 30, 45, 60, 90, 120 e 150 minutos após a ingestão da dieta que continha 10% de espinafre liofilizado. Os pigmentos do espinafre, da dieta, das fezes e do sangue foram extraídos com acetona 80%, isolados e quantificados por CLAE. Os resultados mostraram que a feofitinização foi a via predominante. Somente feofitinas a e b foram encontradas nas fezes. A absorção aparente da clorofila variou entre 4 e 6%. Entretanto, não foi possível detectar a presença de clorofila nem de seus derivados no plasma sanguíneo. Estes achados sugerem que os eventuais efeitos benéficos da clorofila devem ocorrer predominantemente no intestino e caso haja alguma passagem para o sangue, esta molécula parece ser rapidamente metabolizada a fim de prevenir efeitos tóxicos relacionados com a atividade fotossintética. |