Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bricoleri, Isabel Aparecida Tór |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-04082021-144319/
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Resumo: |
Introdução: A Organização Mundial de Saúde estima que aproximadamente 40% da população mundial são acometidos por doenças alérgicas. Trabalhadores e estudantes expostos a animais de laboratório estão mais vulneráveis a desenvolver doenças alérgicas e respiratórias. Dessa forma, é importante estabelecer os fatores de risco que podem contribuir para o aparecimento de sinais e sintomas alérgicos. Objetivo: Descrever características da exposição a animais de laboratórios, com enfoque para aquelas consideradas fatores de risco para o desenvolvimento de sintomas alérgicos, rinite e asma. Descrever sintomas após um período de exposição para indicar a frequência com que essas manifestações ocorrem. Métodos: Estudo prospectivo de 6 á 12 meses de seguimento, que contou com a participação de 56 estudantes que estavam iniciando exposição aos seguintes animais de laboratório: rato, camundongo, hamster, cobaia ou coelho. Foram aplicados os questionários LARA (Laboratory Animal Respiratory Allerg) composto por 97 questões relacionadas a sintomatologias prévias, início do trabalho em laboratórios, rotina de trabalho, tempo de manuseio do animal, uso de equipamentos de segurança e outras características da exposição e formulário de observação do voluntário e do ambiente trabalho. Análises dos dados: A estatística descritiva foi realizada para caracterização da amostra e algumas variáveis contínuas, foram expressas em média±desvio-padrão e para as variáveis nominais foi realizada análise descritiva, sendo expressas em frequências e porcentagens. Foi realizado o teste de Qui-quadrado para comparamos a frequência entre avaliação inicial e final e para fequência entre mudanças para \"sim\" e mudanças para \"não\". Resultados: Dos 56 voluntários, 73,2% são do sexo feminino e a média da idade foi 25 anos. Houve diferença significativa entre mudança para \"sim\" e mudança para \"não\" para as seguintes questões: na questão 51, 14 voluntários passaram a responder \"sim\" sobre \"ter nariz entupido quando está perto de animais ou pano\" e para questão 57, 13 voluntários passaram a responder \"sim\" sobre \"ter nariz entupido quando está perto de lugares com pó\". Para questão 79, 09 voluntários mudaram para \"sim\" suas respostas sobre \"se expor a químicos\". Na questão 87, 09 voluntários passaram a responder \"sim\" para pergunta \"há máscaras respiratórias no seu local de trabalho\" e para questão 88, 13 voluntários mudaram para \"sim\" suas respostas sobre \"usar máscaras respiratórias quando está em contato com os animais no laboratório\". Conclusão: Houve aumento de respostas \"sim\" para sintomas nasais relacionados a desencadeantes, principalmente, animais, panos e pó. Para sintomas nasais desencadeados por pó, a frequência de resposta \"sim\" aumentou de 64% para 84% (p = 0,018). Outras questões sobre sintomas nasais não indicaram mudanças de frequência entre início e fim da exposição. Para outros sintomas respiratórios ou sintomas de pele, nenhuma diferença relevante foi encontrada. O conjunto dos achados sugere que poucos sintomas surgiram no período de 6 meses a 1 ano. Se o tempo de exposição fosse maior, é possível que outros sintomas se tornassem mais frequentes. |