Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Campos, Valeria Hernandorena Monteagudo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8150/tde-31012023-164825/
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Resumo: |
Em O Evangelho segundo Jesus Cristo e Caim, José Saramago recria mitos germinantes da cultura judaico-cristã e convida à releitura coletiva da Bíblia, a fim de refletir sobre credos e conceitos que se presentificam, produtos de um modelo que embasou sociedades e ainda determina preceitos morais. Nessa recriação, ocorre a reorganização de valores, pois, com o sagrado, angelical e profético \"rebaixados\" ao ordinário, são os \"malditos\" e transgressores que apontam para novas possibilidades nas relações humanas e denunciam o desequilíbrio de poderes. Neste trabalho, identificam-se os procedimentos utilizados pelo autor para a criação de uma alegoria antiautoritarista a partir do pré-texto bíblico, assim como a análise da construção das personagens \"malditas\", como Caim e Lilith, em Caim, e Diabo e Maria Madalena, em O Evangelho segundo Jesus Cristo. Também se examinam demais personagens e tramas que consubstanciam as narrativas das personagens originalmente amaldiçoadas por Deus e pela história. Tal análise tem como base as relações entre mito e paródia, conforme Frye (2019, 2020) e Hutcheon (1989, 1991), respectivamente, o cotejo com as referências bíblicas, além da revisão da crítica literária pertinente. |