Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Ungaretti, Débora Grama |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-20082024-111623/
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Resumo: |
Dois fenômenos têm sido identificados nos estudos urbanos como formas de engajamento o Estado na transformação do espaço urbano no atual quadro do regime de acumulação: de um lado, a mobilização de terras no processo de financeirização; de outro, os violentos processos de remoção de territórios populares, constituindo uma forma de despossessão. A presente tese descreve como a desapropriação de terras atua como ponto de enlace desses processos, exercendo importante papel na mobilização da máquina estatal em contextos de reestruturação urbana. As trajetórias de dois territórios no extremo norte e na área central de São Paulo, demonstram como, através da mobilização da propriedade, a desapropriação impulsiona o deslocamento forçado de ocupantes, abrindo não só frentes de expansão do complexo imobiliário-financeiro, mas também, de apropriações pela terra que conformam novos territórios populares. Propondo um percurso da desapropriação no Brasil em diálogo com a teoria crítica da propriedade, argumentamos que estamos diante de um dispositivo de controle territorial, que atualiza regimes de propriedade em uma armadilha da colonialidade. |