Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Gabriela Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17152/tde-19072021-155431/
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Resumo: |
Estudos recentes verificaram a presença de distúrbios relacionados ao equilíbrio postural estático e agilidade em pacientes com migrânea com e sem aura, sugerindo uma dependência alterada nos sistemas sensoriais que controlam o equilíbrio. No entanto, não são conhecidas as alterações dinâmicas e funcionais, tampouco a influência da cronicidade sobre estes parâmetros. O objetivo deste estudo foi identificar as alterações de equilíbrio dinâmicas e funcionais em pacientes com migrânea crônica (MC), migrânea com aura (MA) e sem aura (M) e indivíduos controle (GC). Foram avaliados 35 indivíduos em cada grupo, triados do Ambulatório de Cefaleia e Algias Craniofaciais do HC-FMRP, por meio do teste modificado de integração sensorial do equilíbrio, limites de estabilidade, sentado para em pé, subida e descida do degrau, caminhada e caminhada tandem, realizados no equipamento Balance Master®. Além disso, os pacientes foram avaliados quanto ao relato de quedas e foram aplicados os questionários FES-1 e DHI. Os dados foram analisados por meio do teste exato de Fisher e ANCOVA no software SAS 9.2 com nível de significância de 5%. Os resultados deste estudo sugerem que pacientes com migrânea apresentam alterações de equilíbrio em todos os testes avaliados em comparação ao grupo controle (p<0,05). Pacientes MA e MC apresentaram pior desempenho que o grupo M em duas condições do teste modificado de integração sensorial do equilíbrio. Além disso, o grupo MA e MC apresentaram maior relato de história quedas, número de quedas no último ano, maior incapacidade devido à tontura e preocupação com quedas superior comparado ao grupo M (p<0,001). Pacientes com migrânea apresentam em geral um impacto funcional decorrente das alterações de equilíbrio, que é exacerbado na presença de aura e cronicidade. Futuros estudos com o objetivo de investigar aspectos clínicos e implementação de estratégias de avaliação e reabilitação da deterioração do controle postural podem ser benéficas para esta população. |