Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves, Rafael Abadessa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5164/tde-22092022-160334/
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Resumo: |
Introdução: O grande polimorfismo presente nos receptores Fc de imunoglobulinas, faz deles um alvo interessante de pesquisa. Sem dúvida alguma, a descoberta de que a bactéria Escherichia coli consegue se ligar ao receptor CD16, através de uma proteína denominada WzxE, presente em suas camadas mais superficiais, faz deste receptor um foco terapêutico de extrema relevância. O FcRIIIA (CD16) e um receptor Fc com motivos de ativação de baseados em tirosina (ITAM) que, de forma clássica, promove a ativação e desencadeamento da resposta inflamatória ao se ligar a imunocomplexos. Porém, foi observado que há também uma ligação direta entre a bactéria Escherichia coli e o CD16, induzindo sinalização ITAM inibitória, que bloqueia a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), diminuindo também a fagocitose e, consequentemente, a lise bacteriana. Assim, na busca de novas estratégias para o tratamento de doenças complexas, como a Leucemia e a Sepse, o manejo da ativação inibitória (ITAMi), tem um potencial importante. Metodologia: Camundongos NOD/SCID (inoculados com células U937, modelo leucêmico) e C57BI/6 (submetidos à ligadura cecal (CLP), modelo de sepse) foram tratados com o peptídeo CYWGGTEGAC. Foram realizadas curvas de mortalidade e análise de diversas citocinas, através da técnica de Milliplex (TNF, as interleucinas IL-1, -6, -10, -12, MCP-1, IFN). Resultados: Camundongos submetidos ao modelo de sepse por CLP e que receberam tratamento prévio com o peptídeo TEGA, sobreviveram mais e produziram menores quantidades de citocinas pró-inflamatórias (TNF-, IL-1, -6, -10 e MCP-1). Com o modelo de leucemia mielóide aguda, não foi observada nenhuma diferença estatística entre os grupos experimentais. Conclusões: O tratamento de camundongos leucêmicos com o peptídeo TEGA, nas doses e intervalos de tempo avaliados, não modificou os parâmetros investigados. No estudo com modelo experimental de sepse, a mortalidade do grupo que foi imunizado previamente com TEGA se mostrou menor, quando comparada aos controles |