Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1976 |
Autor(a) principal: |
Marques, Pedro Valentim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/0/tde-20240301-152330/
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Resumo: |
Este trabalho abrangeu uma sub-amostra de 91 pequenas propriedades situadas no Vale do Ribeira, São Paulo, ano agrícola 1972/73. A região estudada apresenta-se como uma região em que predomina uma agricultura pobre e tecnologicamente atrasada, em flagrante desnível com o restante do Estado de São Paulo. Esta sub-amostra, compreendendo proprietários e parceiros (1), faz parte de uma amostra maior compreendendo 214 indivíduos distribuídos nas categorias proprietários, arrendatários e parceiros, assalariados fixos ou eventuais. Os dados foram originariamente levantados para fins específicos de desenvolvimento do projeto Alternativas de Desenvolvimento para os Grupos de Baixa Renda na Agricultura Brasileira, (1) Pequeno proprietário: aquele que possui e explora área menor ou igual a 40 ha. A categoria parceiros engloba parceiros e arrendatários, projeto este patrocinado pela EMBRAPA e desenvolvido por algumas instituições de ensino e pesquisa. De início fez-se a separação conceitual entre eficiência técnica e eficiência econômica. A partir daí, indagou-se o porque de certos agricultores estarem apresentando um mais elevado nível de eficiência, mantidas as restrições tecnológicas naturais de tal região. Estes agricultores estariam procedendo de forma a localizarem-se sobre uma hipotética fronteira de eficiência, ou seja, sobre aquela curva externa limite unindo os pontos de máxima eficiência. O modelo desenvolvido para se determinar esta fronteira de eficiência foi o proposto por AIGNER e CHU (1968) no qual se propõe, em síntese, obter uma função fronteira através da resolução do seguinte problema de programação linear: (Descrito na Dissertação). Os parâmetros estimados permitiram que se estabelecesse a seguinte função fronteira: (Descrito na Dissertação). A partir de então foi possível obter-se a relação de eficiência Υ/Ŷ, ou seja, valor observado dividido por valor à fronteira. Também obteve-se o índice γ1 = 0,3, indicativo da eficiência relativa média das propriedades incluídas na amostra. A relação de eficiência Υ/Ŷ, agora denominada W*J, fez-se igualar à relação linear das variáveis proxies para informação que supôs-se serem capazes de influírem na relação de eficiência. Dentre oito variáveis incluídas na relação, duas apresentaram coeficientes estatisticamente diferentes de zero ao nível de significância previamente estabelecido de 10% categoria ocupacional (Ι1) e capacidade de leitura (Ι2). Estas duas variáveis foram introduzidas na função Cobb-Douglas modificada, obtendo-se a equação final (log Xo = 1, por definição): (Descrito na Dissertação). |