Obtenção de antígeno viral a partir de culturas de células vero em microcarregadores porosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2001
Autor(a) principal: Yokomizo, Adriana Yurie
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-28072005-115307/
Resumo: Cultivos de células VERO em microcarregadores porosos de celulose (Cytopore) e porosos de gelatina (Cultispher G) com rendimento celular três vezes maior, foram obtidos em relação às culturas em microcarregadores sólidos de DEAE-dextran (Cytodex tipo 1). No Cytopore e Cultispher G atingimos 1.265 e 1.103 células/microcarregador, respectivamente e no Cytodex 1, 256 células/microcarregador. A concentração celular nos suportes porosos Cytopore aumentou 43 vezes o número de células iniciais, 37,5 vezes no Cultispher G e 17 vezes no Cytodex 1. As culturas de células VERO nos microcarregadores porosos foram utilizadas com êxito para a replicação do vírus rábico (PV/VERO), quando infectadas com MOI de 0,05. Títulos de 104,8 FFD50/mL determinados pelo método de inibição de focos fluorescentes (RFFIT) foram obtidos 96 horas após a infecção. Estudos de microscopia óptica e eletrônica de varredura e transmissão para análise da estrutura destes suportes, mostraram boa colonização celular e a eficiência da replicação viral. A padronização de metodologia para cultura e infecção viral de células VERO nos microcarregadores porosos indica a utilidade destes suportes para produção de antígenos e vacinas virais e a potencialidade do sistema para a obtenção de produtos biotecnológicos em geral.