Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Perini, Mariana Pamplona |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10135/tde-12072024-105853/
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Resumo: |
O estudo objetivou comparar as concentrações de metais tóxicos nos diferentes tipos de alimentos destinados a cães e gatos e analisar as suas exposições. Para isso, foram adquiridos e preparados 200 alimentos, sendo 61 comerciais secos para cães e 14 para gatos, 11 comerciais úmidos para cães e 14 para gatos e 100 dietas caseiras, sendo 75 destinadas a cães e 25 para gatos. Todos os alimentos foram digeridos por micro-ondas para a realização da leitura por espectrometria de emissão ótica com plasma indutivamente acoplado (ICP- OES). Os resultados foram comparados pelo teste F, utilizando o PROCMIXED do SAS 9.4. Além disso, comparamos os resultados com os limites máximos toleráveis (LMT) regulamentados pelo NRC (2006), FDA (2011) e AAFCO (2018), de forma descritiva. Para avaliar a exposição dos alimentos aos animais, foi calculado o índice de perigo agudo (IPa), ingestão estimada a curto prazo (IECP) e dose diária estimada (DDE) de cada alimento, de forma descritiva. Foram detectados 11 metais tóxicos nos alimentos comerciais e 14 nos alimentos naturais. Os metais Cd, Cr, U e V diferiram entre as categorias seco, úmido e natural tanto para cães quanto para gatos. Os alimentos úmidos apresentaram menores concentrações de metais tóxicos em comparação com os alimentos secos e naturais, exceto para Cd e Cr, em que os alimentos naturais apresentaram menores concentrações. Com relação aos limites máximos toleráveis, os elementos Al e Ba ultrapassaram o limite do NRC e AAFCO nos alimentos secos. De maneira geral, os alimentos com maior umidade apresentaram menores concentrações de metais tóxicos nos alimentos para cães e gatos. Mas os consumos dos metais (IECP e DDE), a longo prazo, foram maiores nos alimentos úmidos e naturais. Porém, a curto prazo, o risco é maior de acordo a elevada IPa nos alimentos secos. Tanto os parâmetros da DDE e IECP auxiliam na identificação da exposição a longo prazo dos metais tóxicos, exposição pouco explorada e conhecida pela medicina veterinária. Diante dos resultados, pode-se dizer que os alimentos com maior teor de umidade possuem maior risco a longo prazo de provocar intoxicação em cães e gatos devido ao elevado consumo. |