Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Cabral, Débora Dias |
Orientador(a): |
Mattos, Inês Echenique,
Santiago, Lívia Maria |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/13479
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Resumo: |
A qualidade da dieta tem implicações importantes na saúde dos indivíduos e os aspectos negativos da alimentação da população brasileira no final da primeira década do século XXI indicam a alta prioridade de políticas públicas de promoção da alimentação saudável. A idade também é um importante fator de risco para o desenvolvimento de DCNT, e diante do aumento da representação dos idosos na distribuição demográfica da população brasileira, o conhecimento dos hábitos de vida desta faixa etária, dentre eles os hábitos alimentares, se fazde grande importância, uma vez que tais fatores agem em conjunto, prevenindo ou contribuindo para o desenvolvimento de doenças.O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil alimentar de homens de 65 anos ou mais de idade residentes em MS, que realizaram procedimentos de alta complexidade no SUS do estado, no período de março de 2012 a dezembro de 2013.Os resultados deste estudo seccional possibilitaram a classificação de perfis alimentares de 562 indivíduos avaliados, com base em variáveis marcadoras de alimentação saudável e não saudável selecionadas, por meio da elaboração de um escore de alimentação e por análise de cluster,bem como analisar os fatores a eles associados por meio da regressão de Poisson. Verificou-se que indivíduos com menor escolaridade apresentaram probabilidade aproximadamente 40 por cento maior de estarem incluídos no Cluster Não saudável de alimentação e aqueles que não viviam com companheira apresentaram probabilidade 20 por cento maior de estarem nesse mesmo Cluster. Por outro lado, os mais idosos (75 anos ou mais)apresentaram probabilidade 21 por cento menor de estarem incluídos no Cluster Não saudável. Os resultados deste estudo contribuem para o conhecimento dos fatores de risco associados aos hábitos alimentares não saudáveis, com base em características da dieta global, não apenas em nutrientes isolados. |