Linfonodo sentinela e dissecção axilar: análise da disfunção de membros superiores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Antonio, Heriton Marcelo Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17145/tde-05012016-104011/
Resumo: O câncer de mama é a neoplasia maligna que mais acomete as mulheres na população brasileira. Atualmente o tratamento para o câncer de mama está fundamentado em três pilares: radioterapia, cirurgia em suas diversas técnicas, quimioterapia/hormonioterapia. A qualidade de vida pode ser afetada de uma forma geral, envolvendo os aspectos físicos, psicológicos, sociológicos, emocionais, entre outros. O objetivo deste estudo foi comparar a função do membro superior em pacientes com câncer de mama que foram submetidas à biópsia de linfonodo sentinela com as submetidas à dissecção axilar, e que não foram acompanhadas por um protocolo de reabilitação pré-estabelecido. Pacientes e métodos: foram avaliadas 36 pacientes que passaram por dissecção axilar (grupo DA), 29 que foram submetidas à biópsia de linfonodo sentinela (grupo BLS) e 11 sujeitos normais (grupo SN). Resultados: Verificamos que o grupo DA apresenta um risco de ter perda funcional para os movimentos de flexão e abdução de ombro na ordem de 5 e 3,7 vezes maior que o grupo BLS, respectivamente. Encontramos também que pacientes submetidas à BLS evoluem com disfunção significativa para a flexão e abdução de ombro quando não submetidas à intervenção fisioterápica. Conclusão: A DA apresenta uma maior disfunção em membro superior quando comparada com BLS. A reabilitação de pacientes submetidas à BLS não pode ser ignorada, pois esta intervenção cirúrgica pode levar a disfunção significativa do membro superior ipsilateral