Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Bueno, Mírian Galvão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25146/tde-21032012-154230/
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Resumo: |
No presente estudo, a proposta foi avaliar a ação antimicrobiana sobre o biofilme de Candida albicans (SC 5314) e determinar a mínima concentração inibitória (MCI) de cinco fármacos utilizados no tratamento de estomatite protética (nistatina, miconazol, cetoconazol, itraconazol e diacetato de clorexidina), quando incorporados em reembasadores resilientes temporários à base de resina acrílica (Trusoft e Softone) bem como o efeito dessa modificação sobre as propriedades de dureza Shore A e rugosidade superficial dos materiais. Para determinação das MCIs, o biofilme fúngico foi formado sobre corpos de prova circulares (10 mm x 1 mm) dos materiais (n = 6) modificados (experimentais) ou não (controle) pela adição dos fármacos. Diferentes concentrações dos antimicrobianos foram testadas e a viabilidade celular determinada espectrofotometricamente pelo ensaio de redução de sais de tetrazólio- XTT, nos períodos de 24 h, 48 h, 7 e 14 dias. As medidas espectrofotométricas foram convertidas em porcentagens de redução fúngica e as MCIs determinadas como aquelas suficientes para inibir 90% ou mais do crescimento de C. albicans. Para os ensaios de dureza e rugosidade, corpos de prova retangulares (36 mm x 7 mm x 6 mm) dos materiais resilientes (n= 8) foram confeccionados sem (controle) ou com incorporação dos fármacos nas MCIs previamente definidas. Após armazenamento em água destilada a 37°C por 24 h, 7 e 14 dias, foram realizados os testes de dureza em durômetro Shore A (Woltest, GSD-709A) e de rugosidade superficial em rugosímetro (Surftest SJ-301). Os resultados foram analisados estatisticamente por ANOVA 3 fatores, seguida pelo teste de Tukey (=0,05). De acordo com os resultados, as MCIs determinadas para fármacos incorporados aos materiais resilientes foram: 0,032, 0,256, 0,128, 0,256 e 0,064 g/mL para nistatina, miconazol, cetoconazol, itraconazol e clorexidina, respectivamente. A adição dos antimicrobianos em ambos os materiais não alterou os valores de dureza, ou resultou na sua diminuição em relação ao controle, exceto para a incorporação de miconazol ao Softone, que demonstrou maiores médias após 14 dias (P=0,0035). A incorporação de nistatina aos dois materiais, de clorexidina ao Trusoft e de cetoconazol ao Softone não alterou os valores de rugosidade em relação ao controle após 7 e 14 dias (P>0,05). Nesses períodos, o itraconazol aumentou a rugosidade dos materiais (P<0,0001). Em relação às 24 h iniciais, o período de 14 dias mostrou que a rugosidade com a adição de nistatina, miconazol e cetoconazol foi reduzida para o Trusoft (P<0,05) e não apresentou alteração para o Softone (P>0,05). Foi possível concluir que a incorporação dos antimicrobianos testados inibiu o crescimento de C. albicans nos materiais ao longo de 14 dias de avaliação. A adição de todos os fármacos testados, exceto o miconazol no Softone, não causou alterações deletérias à dureza dos materiais resilientes no período avaliado. No período final, a adição de nistatina, miconazol e cetoconazol em ambos os reembasadores e de clorexidina no Trusoft não resultou em efeitos adversos na rugosidade. |