Reações de bovinos da raça holandesa malhada de preto e malhada de vermelho expostos à radiação solar nas condições climáticas de Jaboticabal - S. P.

• Ano de defesa: 1977
• Autor(a) principal: Sleutjes, Marinus Adrianus
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: ACLIMATAÇÃO ANIMAL; GADO HOLANDÊS; RADIAÇÃO SOLAR
• Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-20240301-153651/

O presente trabalho teve por objetivo analisar o comportamento de bovinos de ambas as variedades da raça holandesa em condições de verão subtropical através do uso dos critérios fisiológicos de temperatura retal de manhã (TC1) e à tarde (TC2), ritmo respiratório de manhã (RR1) e à tarde (RR2) e a produção de leite (PL), diante das variáveis do ambiente como temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR) e insolação (I) nas condições climáticas de Jaboticabal, SP. As unidades experimentais constaram de 5 novilhas malhadas de preto (T1), 5 vacas malhadas de preto (T2), 5 novilhas malhadas de vermelho (T3) e 5 vacas malhadas de vermelho (T4), todas PC (Puras por Cruzamento) pertencentes ao rebanho do Departamento de Zootecnia da Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia “Prof. Antonio Ruete” de Jaboticabal, SP. Os dados foram obtidos em dois períodos distintos, de manhã e à tarde, sendo os animais expostos à radiação solar em 13 dias diferentes. Os dados foram analisados de acordo com o esquema em parcelas subdivididas no tempo, sendo as 4 categorias de animais consideradas como parcelas e as 13 observações como subparcelas. As variáveis do meio ambiente foram obtidas “in loco” mediante termômetro de bulbo seco e úmido, sendo apenas a variável da insolação (I) obtida pelo serviço de Agrometeorologia da Faculdade de Medicina Veterinária e Agronomia “Prof. Antonio Ruete” de Jaboticabal, SP. Os resultados indicam que não houve diferença para idade (I) e variedade (V) quanto ao RR1, surgindo uma interação I x V, salientando um comportamento melhor para T3 tanto no período da manhã quanto à tarde. Entretanto, quanto à temperatura retal, a variedade malhada de vermelho (T3 e T4) apresentou comportamento diferente de T1 e T2, uma vez que mantinha temperatura corporal mais baixa à medida que a TA se elevava acima dos 26,7°C e no ambiente de 21,0 a 26,7°C, T3 mostrou comportamento diferente para melhor. Em geral houve interação I x V, atribuída a uma possível diferença de origem das novilhas malhadas de vermelho. Quanto à produção de leite, a influência da TA sobre a variação da produção foi da ordem de 1 a 36% para a variedade malhada de vermelho, levemente superior à média das vacas malhadas de preto, que foi da ordem de 5 a 16%. A PL apresentou correlação moderadamente negativa para TA e UR e levemente positiva para I.