Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Costa Junior, João Batista Gonçalves |
Orientador(a): |
Barcellos, Julio Otavio Jardim |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/101502
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Resumo: |
O foco da pesquisa foi avaliar a temperatura retículo-ruminal (Trr) como um preditor para o parto em novilhas e vacas da raça Holandesa através do teste de desempenho e a curva característica de resposta do observador (curva ROC), metodologias estatísticas utilizadas para predição de eventos, e avaliar o comportamento no processo do parto em vacas e novilhas da raça Holandesa com ênfase no estágio II. Os resultados apresentados nesta tese foram construídos a partir de uma pesquisa realizada na Universidade Estadual do Colorado – Colorado – EUA. No capitulo II foram analisados dados da Trr de 111 novilhas e 150 vacas Holandesas com o objetivo de identificar a Trr como um preditor do parto, definir a melhor base média e Trr para predizer o parto, e identificar alguma diferença na predição do parto entre as categorias estudadas. Os dados foram analisados por meio do PROC MIXED, teste de desempenho e curva ROC. No capítulo III avaliou-se o efeito do sexo e o peso ao nascer dos neonatos no intervalo de tempo durante o estágio II do parto em 82 novilhas e 101 vacas da raça Holandesa. Os dados foram analisados utilizando o PROC MIXED com o tempo como medida reptida no tempo. Os resultados do capítulo II indicaram que a remoção das Trr abaixo de 37,7ºC permitiu melhor precisão para determinar a diferença da Trr entre os dias que antecedem ao parto. De uma forma geral a Trr mostrou ser uma ferramenta útil na predição do início do parto para ambas as categorias estudadas, e o melhor limiar para indicar o início do parto foi de -0,2ºC, independente do modelo avaliado. Entretanto, as metodologias utilizadas para a construção dos modelos de predição possuem maior acurácia em uma categoria que em outra, visto que a queda da Trr é diferente entre os grupos estudados. No capítulo III observou-se que o sexo e o peso ao nascer foram variáveis que não influenciam diretamente no estágio II do parto, entretanto afetaram indiretamente em cada categoria, assim, as estratégias do manejo durante o parto devem ser diferentes entre elas. Conclui-se que a Trr e o conhecimento do processo do parto em bovinos podem ser ferramentas úteis e importantes para auxiliar o produtor de leite na detecção dos problemas durante o parto em bovinos de leite. |