Associação entre longetividade e características lineares de tipo em vacas da raça Holandesa no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Kern, Elisandra Lurdes
Orientador(a): Cobuci, Jaime Araújo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/76001
Resumo: Objetivou-se com este estudo estimar parâmetros genéticos e fenotípicos para medidas de longevidade relacionadas à vida produtiva ou vida no rebanho, sobrevivência no rebanho até determinado tempo, e para características lineares de tipo, além de avaliar a possibilidade de reduzir a dimensionalidade, por meio da análise de fatores, do conjunto original de características lineares de tipo, a fim de indicar quais são as mais importantes para a seleção da longevidade e produção de leite até 305 dias na primeira lactação, em vacas da raça holandesa. Os componentes de (co)variância para as características lineares de tipo e para as medidas de longevidade relacionadas a vida produtiva e ou vida no rebanho foram obtidos pelo método da máxima verossimilhança restrita, sob modelo animal linear, e para a sobrevivência no rebanho pela abordagem bayesiana, considerando-se um modelo animal não-linear (limiar). A associação dos fatores extraídos sobre as medidas de longevidade e a produção de leite em até 305 dias na primeira lactação foi realizada com o procedimento GLM do SAS. As herdabilidades para as medidas de longevidade relacionadas a vida produtiva e ou vida no rebanho e sobrevivência no rebanho variaram de 0,05 a 0,09, e 0,05 a 0,18, respectivamente. Para as características lineares de tipo, as herdabilidades foram maiores, variando de 0,08 a 0,39. As correlações genéticas entre as medidas de longevidade relacionadas à vida produtiva ou a vida no rebanho e as medidas de sobrevivência com as características lineares de tipo, variaram de -0,39 a 0,31, e -0,36 a 0,41, respectivamente. A seleção direta para a longevidade pode conduzir a pequenas respostas a seleção. As características profundidade do úbere, colocação das tetas posteriores, textura do úbere, altura do úbere, qualidade óssea, largura torácica e profundidade corporal, apresentaram as correlações genéticas mais elevadas com as medidas de longevidade, podendo ser utilizadas como características auxiliares para a seleção da longevidade. A análise de fatores extraiu dois fatores com autovalores maiores que um, o primeiro englobou basicamente as características relacionadas ao úbere, teta e qualidade óssea, e o segundo a estrutura da vaca. Uma futura seleção com base nas características do fator 1 pode condicionar em maior permanecia das vacas no rebanho e maior produção de leite na primeira lactação.