Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
D'Almeida, Alfredo Dias |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-10112009-114059/
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Resumo: |
DALMEIDA, Alfredo Dias. A construção do outro nos documentários de Geraldo Sarno e Jorge Prelorán. 2008. 257 f. Tese (Doutorado) Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina, Universidade de São Paulo, 2008. Por meio de um estudo comparado entre os filmes sobre a cultura popular realizados por Geraldo Sarno e Jorge Prelorán na segunda metade da década de 60, busca-se identificar como é construído o outro no documentário. O estudo também dá pistas sobre a postura da esquerda e dos intelectuais à época e sobre que imagens da cultura popular emanam do outro nessas obras. Defende-se que a construção do outro se efetiva a partir da estratégia fílmica, do olhar do realizador e da interação entre o realizador e o outro. Esses elementos são conformados pelos contextos social e histórico, de um lado, e pelas opções formais e estéticas de cunho pessoal, de outro. Discute-se a história do documentário e as estratégias fílmicas que influenciaram o chamado de Nuevo Cine Latinoamericano, movimento cinematográfico no qual Sarno e Prelorán estão inseridos. Decompõem-se unidades narrativas, visuais e sonoras de um conjunto de documentários, para apreender como os significados ganham inteligibilidade e que concepção do outro é construída. Conclui-se que o outro é construído como personagem no seu encontro com o cineasta, por uma troca de saberes negociada. Como personagem, o outro será reconstruído novamente na montagem, pelo olhar do realizador. Hermógens Cayo é apontado como um exemplo de atitude ética por parte do documentarista. |