Um olho que pensa: estética moderna e fotojornalismo.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1999
Autor(a) principal: Costa, Helouise
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-05122022-112439/
Resumo: A abordagem dos vínculos entre a estética moderna e o fotojomalismo e o ponto de partida desta tese. O fotojomalismo e entendido como um fenômeno historicamente determinado que se afirma entre as décadas de 1930 e 1940 nas revistas ilustradas, alcançando difusão internacional. Defende-se que somente o domínio do código fotográfico, possibilitado pela experiencia modernista, permitiu que a fotografia rompesse com a proposta de reprodução fiel do mundo visível e passasse a ser concebida como construção da realidade. Essa e considerada aqui a operação fundante do fotojomalismo e de sua ampla assimilação pelos meios de comunicação de massa. Após oferecer um panorama que remonta ao jornalismo popular ilustrado de meados do século XIX e estende-se a Segunda Guerra Mundial, este estudo concentra-se na contribuição do fotografo Jean Manzon para a revista semanal ilustrada O Cruzeiro, entre 1943 e 1951. Jean Manzon, imigrante francês que se fixou no Brasil, e apontado como vetor de transmissão de um modelo de fotojomalismo europeu entre nós e, ao mesmo tempo, como agente na construção de uma certa identidade nacional. Cabe destacar a extensa iconografia, indissociável das reflexões apresentadas nessa tese, e que se constitui num volume em separado.