Análise radiográfica e histopatológica da inflamação pulpar e reabsorção óssea periapical induzidas em ratos Wistar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Teixeira, Renata Cordeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25132/tde-04092007-144123/
Resumo: O objetivo desse estudo foi avaliar radiograficamente, por meio de valores de pixels, sítios de perda óssea periapical criados experimentalmente. Para tal, vinte e sete ratos Wistar foram submetidos à abertura coronária do primeiro molar inferior do lado direito, sendo o lado esquerdo utilizado como controle. Os ratos foram submetidos à orto-eutanásia e radiografados aos segundo, décimo quinto e trigésimo dias (grupos I, II e III) após o procedimento operatório, objetivando observar o dente com pulpite, necrose pulpar e reabsorção óssea periapical. As hemimandíbulas dos vinte e sete animais foram radiografadas com filmes tamanho 2 e com duas placas de fósforo fotoestimuláveis do sistema Digora®. As radiografias convencionais foram digitalizadas usando-se três escâneres. Posteriormente, as peças foram descalcificadas em EDTA e submetidas a cortes microscópicos de 5µm, para posterior análise microscópica a fim de confirmar o estado pulpar e periapical do dente estudado. As médias dos valores de pixels das áreas experimentais e das áreas controle foram aferidas no programa ImageJ®. Na análise estatística, o teste T pareado mostrou uma diferença significativa entre os valores de pixels das áreas controle e teste, em todos os períodos experimentais das placas e nos períodos de 15 e 30 dias para os escâneres. A análise microscópica evidenciou perda óssea, com aumento de osteoclastos e reabsorção óssea periapical, entre os lados teste e controle, assim como nos diferentes períodos experimentais. O padrão de evolução da doença não foi evidenciado na análise radiográfica, entre os períodos experimentais, diferentemente da análise microscópica que além de comprovar a presença de reabsorção no lado teste, evidenciou a evolução da lesão periapical no decorrer dos períodos experimentais pelo teste ANOVA a dois critérios. Os resultados indicaram que a análise feita pelos valores de pixels pôde ser utilizada para diferenciar os lados controle e teste. A mesma análise não foi eficaz para mostrar diferenças entre os grupos com a evolução do período experimental. A análise microscópica comprovou a evolução da doença periapical desde a necrose pulpar até a reabsorção óssea.