Avaliação de ansiedade em ratos com lesão periapical

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Araújo, Ádrian Camargo Amaral Jorge lattes
Orientador(a): Santos, Fábio André dos lattes, Pochapski, Márcia Thaís Pochapski lattes
Banca de defesa: Chioca, Léa Rosa, Otuki, Michael Fleith
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual de Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Departamento de Odontologia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.uepg.br/jspui/handle/prefix/2538
Resumo: O objetivo deste trabalho foi investigar se a indução de lesão periapical em molares de ratos promove alterações comportamentais nesses animais. Foram utilizados 81ratos Wistar machos, com aproximadamente 45 dias de idade, sendo 27 animais utilizados como controle negativo (Controle) ,27 submetidos à abertura coronária e exposição da câmara pulpar para a contaminação do canal radicular e mantidos com o dente aberto por 7, 15 e 30 dias (CCA) e 27 submetidos à abertura coronária e exposição da câmara pulpar mantidos com o dente aberto por 7, 15 e 30 dias e após estes períodos tiveram o dente fechado com resina composta por mais 7 dias (CCF). Os testes comportamentais utilizados neste estudo foram o Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e o Campo Aberto (CA). Ambos foram aplicados no início e ao final de cada período experimental. Após os períodos experimentais os animais foram sacrificados por excesso anestésico e as mandíbulas removidas, seccionadas e fixadas para posterior análise radiográfica e histológica. Foi utilizada a análise de variância (ANOVA) de dois critérios para os dados do comportamento animal. No grupo CCF foi utilizado o teste t student pareado para as comparações antes e depois do dente fechado com resina composta. Para todos os testes o nível de significância foi de 0,05. As lesões periapicais induzidas levaram a alteração comportamental nos animais, mostrando provável aumento no nível de ansiedade, no grupo CCA, até 15 dias após a indução, e no grupo CCF, em todos os períodos, principalmente em 30 dias. O modelo animal utilizado mostrou-se satisfatório em induzir as lesões periapicais inflamatórias. Os aspectos radiográficos foram concordantes com os microscópicos. As lesões periapicais induzidas em ratos, em ambos os grupos teste (CCA e CCF), apresentaram áreas radiolúcidas significativamente maiores em comparação ao grupo controle, presença de necrose pulpar, reabsorção óssea e infiltrado inflamatório polimorfonuclear em todos os períodos (7, 15 e 30 dias). O grupo CCA apresentou microabscessos nos períodos de 7 e 30 dias e intensa reabsorção óssea em 15 dias, e o grupo CCF, formação de microabscessos nos períodos de 15 e 30 dias.