Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Machado, Ludmila Ayres |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27161/tde-15052017-154030/
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Resumo: |
A tese discute os mecanismos de seleção e apropriação dos espaços da cidade e a subsequente construção imagética da favela em Cidade de Deus. A partir da análise da narrativa visual da favela fílmica, o trabalho propõe a denominação da direção de arte realizada como invisível. Tal termo expressa o conceito de um cinema que tem na arte um critério importante de verossimilhança que, por fim, leva o espectador a crer que não houve manipulação do espaço filmado. A proposição da nomenclatura direção de arte invisível ampara-se no entendimento do conceito estético de Cidade de Deus e em uma incursão no modus operandi dos enunciados da arte que se articulam na construção das imagens: cenografia, produção de objetos, figurino e maquiagem. A fim de um maior entendimento formal da favela carioca, Rio, 40 graus e 5x Favela se juntam à análise. Dessa forma, o trabalho faz uma leitura de filmes nos quais a cidade é também um dos personagens. Se Rio, 40 graus e 5x Favela tomam emprestado determinados ícones urbanos e geográficos para estruturar seus roteiros, é através de Cidade de Deus que vamos buscar articular o paradoxo em torno de uma direção de arte que se efetiva ao se fazer invisível. |