A Berrini na centralidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Deus, Adailton Isidro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-26102007-145938/
Resumo: Esta dissertação procurou localizar, identificando e analisando por meio do espaço, como a espacialização da globalização econômica (setor financeiro e de serviços) na cidade de São Paulo, especificamente no centro Berrini, contribuiu para fragmentar ou para desdobrar a centralidade de São Paulo. Nosso objeto de pesquisa foram as possíveis relações e os impactos que o Centro Berrini considerado como uma área das mais recentes na cidade de São Paulo a concentrar um significativo afluxo de investimentos para escritórios de empresas transnacionais, \"um centro de negócios mundial\", estabeleceu e desencadeou provocando ou não transformações em relação ao Centro e a centralidade da Cidade de São Paulo. A globalização da economia influenciou em várias cidades mundiais a formação ou criação de centros com as chamadas atividades do Terciário Moderno (setor de serviços e financeiro) de forma muito semelhante ao que ocorre no Centro Berrini. No entanto, mesmo com o afluxo de investimentos globais, sua gênese não pode ser entendida sem a articulação com o processo de crescimento e expansão urbana da cidade, o desdobramento de sua centralidade que continua a acontecer, de tal forma, que a centralidade expande alcançando áreas que antes eram consideradas como fazendo parte da periferia. O resultado é um novo conflito sócio - espacial induzido por um modelo de produção em que a centralidade econômica ocupa espaços antes periféricos. E, de forma contraditória e desigual, nesses espaços parcelas da população tenta resistir e às vezes incorporando ações e valores do próprio modelo que a produziu.