A Espacialização da Violência na Microrregião do Bico do Papagaio-TO
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína-TO |
Programa de Pós-Graduação: |
PPGDIRE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/7046 |
Resumo: | A violência que atinge todos os municípios do país em maior ou menor grau é um fenômeno social importante que afeta a vida da população em geral; na Microrregião do Bico do Papagaio -TO, não é diferente. Com o surgimento da pandemia da covid-19 e, consequentemente, o isolamento social, ao pesquisar os dados disponibilizados, observamos queda nos índices de violência nessa microrregião. Este estudo teve como objetivo analisar a espacialização da violência nos 25 municípios do Bico do Papagaio -TO, 14 naturezas/crimes analisados, que são: ameaça, calúnia, difamação, estelionato, estupro, furto, homicídio culposo, homicídio doloso, injúria, lesão corporal culposa, lesão corporal dolosa, perturbação do trabalho ou sossego alheio, roubo e tráfico ou uso de drogas. A pesquisa tem natureza descritiva e quanto ao procedimento técnico utilizado trata-se de pesquisa documental com abordagem quantitativa. Utiliza-se do método de análise de dados quantitativo sobre a violência, tendo como fonte os boletins de ocorrência registrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Tocantins, bem como os registrados na Delegacia Virtual e que, apesar de serem feitos por meio eletrônico, são atribuídos ao local do fato da ocorrência na referida microrregião, dados esses que foram disponibilizados pela Secretaria de Segurança Pública do Estado do Tocantins por meio do Núcleo de Análise de Dados e Estatísticos. A partir desse material, foram observados o recorte espacial da incidência dos crimes e os grupos mais vulneráveis, considerando-se raça/cor, gênero e idade das vítimas. Utilizaram-se as taxas dos crimes por 100 mil habitantes, e o recorte temporal compreende janeiro de 2019 a julho de 2021. Analisaram-se os grupos constituídos pelo maior número de vítimas, a partir de variáveis como gênero, cor e idade das vítimas, assim como o motivo pelo qual esses grupos se tornam as principais vítimas desses tipos de crimes. De acordo com a amostra quantitativa, é possível afirmar que, em relação à raça/cor das vítimas, as pessoas que se autodeclararam raça/cor preta/parda constituem a maioria das vítimas em todos os crimes analisados. Porém, quando se trata de gênero das vítimas, os crimes de ameaça, de difamação, de estupro, de injúria, de lesão corporal dolosa e de perturbação do sossego as vítimas do sexo/gênero feminino e da cor/raça preta e parda representam os grupos mais vulneráveis; é possível que existam várias notificações de uma mesma vítima. Nos crimes de calúnia, de estelionato, de furto, de homicídio doloso, de homicídio culposo e de lesão corporal culposa, as vítimas do sexo/gênero masculino e da cor/raça preta e parda representam os grupos mais vulneráveis. Sobre a idade das vítimas, o grupo dos 16 anos aos 48 anos representa a maior porcentagem; entretanto, é necessário observarmos que ocorrem variações de faixas etárias de acordo com o crime que está sendo analisado. |