Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moda, Bruno Massola |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-10122019-165152/
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Resumo: |
No início do século XXI a América Latina experienciou uma mudança política em cadeia em seus governos deslocando, quase que de forma sincronizada em direção à um momento progressista da política regional, em um movimento que ficou conhecido como onda rosa. Assim, depois de quase duas décadas de neoliberalismo pernicioso e a produção de milhões de pessoas extremamente pobres, novos ares sopraram na região. Esta dissertação buscou apresentar a influência do chavismo e do lulismo, enquanto fenômenos políticos, na integração regional a partir de duas organizações internacionais: a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP). Ao desenvolver um estudo comparativo entre esses dois fenômenos, foi analisado os antecedentes do lulismo e do chavismo, bem como suas características enquanto governo, sobretudo no campo da política externa regional. Identificou-se, desta forma, que esses governos apresentaram uma agenda convergente de política externa principalmente no tangente a processos de cooperação dentro da lógica do regionalismo pós-neoliberal, ou póshegemônico, onde os processos integracionistas foram pautados com objetivos distintos da lógica comercial-econômica e priorizaram temas como educação, saúde, seguridade e desenvolvimento social, infraestrutura, paz e segurança regional e resolução de conflitos. O Brasil e a Venezuela, buscaram com a cooperação regional estabelecer zonas de influências na América do Sul e no Caribe exercendo um voluntarismo estratégico ao fomentar a integração latino-americana. Esta pesquisa analisou estes processos através das principais teorias de intregação regional e o intergovernamentalismo é a que melhor se aplica para entender a ausência de cessão de soberania pelos Estados membros à UNASUL e a ALBA. Fator decisivo para mensurar um possível projeto de governança regional. |