Danos causados por Nezara viridula (Linnaeus, 1758) e Piezodorus guildinii (Westwood, 1837) (Hemiptera: Pentatomidae) em maçãs de algodoeiro (Gossypium hyrsutum L.).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Cruz Junior, José Francisco Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-20072004-152631/
Resumo: Na região Centro-Oeste do Brasil, o aparecimento de percevejos migrantes da cultura da soja como Nezara viridula (Linnaeus, 1758) e Piezodorus guildinii (Westood,1873), após o processo de colheita , em lavouras de algodão, tem aumentado o interesse dos produtores em relação ao seu controle. Este trabalho teve o objetivo de verificar os tipos de danos que podem ser causados pelos percevejos N. viridula e P. guildinii nas maçãs e nas fibras do algodoeiro em três fases de desenvolvimento: até 10 dias após a florada, até 20 dias após a florada e até 30 dias após a florada. Para tanto, foram realizadas coletas na região Piracicaba, SP, além da criação em laboratório das duas espécies de pentatomídeos citadas. Os resultados obtidos evidenciaram as injúrias causadas às maçãs (externas, internas e também às fibras) por meio das sucessivas picadas dos percevejos, e permitem concluir que tanto N. viridula como P. guildinii causam queda significativa de maçãs até 10 dias após a florada e que independente da densidade de infestação, provocam danos nas características de produção e tecnológicas da fibra e do fio do algodoeiro, tendo como conseqüência não só a perda de produtividade como também da qualidade da fibra destinada à indústria.