Resistência de genótipos de soja Glycine max (L.) a Piezodorus guildinii (Westwood)(Hemiptera: Pentatomidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, José Paulo Gonçalves Franco da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/97262
Resumo: Os percevejos pentatomídeos estão entre as pragas mais importantes da soja, Glycine max (L.) Merrill. Dentre esses percevejos, Piezodorus guildinii (Westwood, 1837) (Hemiptera: Pentatomidae) é uma das espécies predominantes, apresentando danos mais severos que as demais espécies. Devido aos danos à produtividade e qualidade da soja ocasionados por esse inseto, e considerando-se a carência por métodos de controle eficientes e menos agressivos ao meio-ambiente, este trabalho avaliou a possível resistência de 17 genótipos de soja, pertencentes a três grupos de maturação frente ao ataque de P. guildinii. Avaliou-se a infestação a campo, além da atratividade, preferência alimentar e biologia em laboratório (Temp.= 26  2ºC, U.R.= 65  10% e fotoperíodo=14h). Adicionalmente, parâmetros de produtividade, classificação de danos em grãos, além da quantificação de tricomas nas vagens também foram analisados, visando correlações com a infestação do inseto. Dentre os genótipos de ciclo precoce, PI-171451, PI-229358 e D75-10169 foram os menos atrativos a P. guildinii e PI-171451 e ‘IAC-17’ foram os mais produtivos. PI-229358 e PI-171451 apresentaram os menores pesos de 100 grãos; PI-171451 também apresentou a menor porcentagem de grãos danificados. Para os genótipos semiprecoces, PI-227687, IAC-74-28 e IAC-782318 foram os menos atrativos a campo; em laboratório, ‘IAC-100’ e PI-227687 mostraram esta mesma característica. PI-227687, ‘IAC-100’ e IAC-782318 mantiveram boa produtividade mesmo sob infestação, indicando antixenose e/ou tolerância. PI-227687 e IAC-782318 mostraram valores inferiores para peso de 100 grãos e para grãos danificados. IAC-100, IAC-782318 e PI-22787 são menos consumidos por P. guildinii em laboratório, indicando antixenose para alimentação. Nos materiais tardios...