Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Chaves, André Aparecido Bezerra |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8137/tde-19052023-162144/
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Resumo: |
A presente tese é resultado da investigação sobre a relação entre capital e trabalho, inserida no sistema socioeconômico capitalista, no segmento econômico da Educação, especificamente a relação entre os proprietários das Escolas Particulares de Educação Básica Regular e os professores contratados como assalariados, na região do ABC Paulista (Estado de São Paulo, Brasil) entre 1986 e 2016. Foram pesquisadas as leis que orientaram a educação e abriram espaço para a exploração desse serviço pelo capital. Apresentou-se a adição de escolas públicas e privadas na proporção da expansão econômica do ABC Paulista. Buscou-se a forma como as escolas foram instituídas como empresas, como legalmente se formalizaram os contratos de trabalho dos professores, assim como se processavam as relações coletivas, através dos sindicatos. Examinou-se as Convenções Coletivas de Trabalho, acordos assinados entre os sindicatos dos donos do capital e dos professores, que constituíram normas juridicamente aceitas, embora temporárias, na relação trabalhista desse segmento econômico. Esmiuçou-se os processos trabalhistas impetrados pelo sindicato dos professores, coletivos e individuais, a fim de se perceber como o capital tentou ludibriar as leis trabalhistas brasileiras e as Convenções Coletivas de Trabalho com a finalidade de evitar distribuir em salários e benefícios a riqueza criada pelos professores, acumulando-a. Por fim, procurou-se entender como funcionou a principal forma de ganho do capital sobre a força de trabalho do professor, a produtividade, que por sua vez é a base da mais-valia |