O decrescimento absoluto da massa total de mais-valor e o limite interno do capital

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Esswein, Lutiero Cardoso
Orientador(a): Pertille, José Pinheiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/267340
Resumo: O presente texto gira em torno da obra de Marx O Capital, de algumas das determinações que o filósofo alemão atribui ao processo de produção e reprodução capitalista e da dinâmica interna desse processo. A principal questão que norteia este trabalho diz respeito àquilo que passou a ser denominado de limite interno do capital. Será defendido que a condição para que os capitais individuais, que em conjunto constituem o capital social total, concretizem o processo de acumulação, é o crescimento contínuo da massa total de mais-valor. Procuraremos sustentar que o limite interno do capital não se vincula ao processo de decrescimento relativo da massa total de mais-valor – isto é, à lei da queda tendencial da taxa de lucro –, mas sim ao seu decrescimento absoluto, e que esse processo pode se concretizar em razão da diminuição da quantidade de trabalho vivo mobilizada, como consequência do desenvolvimento das forças produtivas engendrado pelo processo de competição capitalista. A fim de refletirmos acerca do limite interno do capital, buscaremos apresentar diversas determinações fundamentais que Marx atribui ao processo de produção e reprodução capitalista.