Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Silva, Thiago Coutinho da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-24092009-101219/
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Resumo: |
De uma maneira geral, este trabalho tem como objetivos descrever e analisar alguns aspectos dos Sintagmas Nominais em Karitiana. Primeiramente, retomamos as discussões de Müller, Storto e Coutinho-Silva (2006a,b) e Sanchez-Mendes (2007) acerca da quantificação em Karitiana e descrevemos o comportamento do suposto quantificador Universal: akatyym, propondo que em Karitiana exista um processo específico de \'quantificação\' que não pode ser tratado como quantificação nominal ou adverbial conforme descrito em Bach et al (1995), pois o que nossa análise tanto do ponto de vista morfossintático, quanto do ponto de vista semântico aponta é que NP+akatyym é uma sentença relativa com núcleo interno, e sua suposta força quantificacional de Universal pode ser justificada como uma característica das relativas livre de núcleo interno que ao interpretar semanticamente seus núcleos nominais internamente ao CP, gera uma operação que tem como resultado semântico uma denotação de entidade plural máxima ou completa (cf. Grosu & Landman, 1998). Além disso, este trabalho analisa alguns fatos inter-relacionados dentro do Sintagma Nominal: analisamos as estruturas demonstrativas, mostrando que elas também são melhor analisadas como sentenças relativas e propomos uma descrição e análise dos pronominais em Karitiana tanto do ponto de vista da Morfologia Distribuída, seguindo os trabalhos de Ritter e Harley (1998), Hanson, Harley e Ritter (2000) e Harley e Ritter (2002) para a composição da geometria de traços no paradigma dos pronomes pessoais na língua, quanto dos recursos envolvidos na ligação e co-denotação (Büring, 2005). Por fim, apontamos que a não existência de um item lexical específico para a Quantificação Universal Nominal, de pronomes demonstrativos e de uma efetiva morfologia de número nos pronomes pessoais corroboram a hipótese de não existência da categorial funcional DP nos nominais em Karitiana proposta por Müller, Storto & Coutinho-Silva (2006a,b). |