Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Belczak, Sergio Quilici |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-02122011-110042/
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Resumo: |
Introdução: Os traumas arteriais e venosos são responsáveis por expressiva morbimortalidade, e, em determinados territórios, a técnica de restauração aberta acrescenta riscos elevados ao paciente, que podem ser minimizados com o uso de técnicas endovasculares. Objetivos: O objetivo deste estudo foi criar um modelo experimental de trauma vascular periférico penetrante em que se avalia a viabilidade do reparo endovascular em lesões da parede arterial com diferentes extensões cincunferenciais. Método: Vinte porcos brancos machos foram divididos em quatro grupos, de acordo com a extensão circunferencial do trauma arterial: sem lesão arterial (Grupo 1); lesão arterial com extensão circunferencial <50% (Grupo 2); lesão arterial com extensão circunferencial >50%, variando entre 50-80% (Grupo 3); e secção completa (Grupo 4). A artéria carótida comum esquerda foi dissecada com controle arterial proximal e distal, procedimento que se seguiu de secção controlada da parede arterial, fechamento dos planos e compressão manual por dez minutos, seguida de tratamento endovascular com introdução de stent revestido ViabahnTM (5mm x 50 mm) por via de acesso femoral. Resultados: A viabilidade e a reprodutibilidade do modelo experimental proposto foram confirmadas pelo sucesso no tratamento de todos os animais sem trauma e nos animais com lesões <50%. Sucesso da técnica endovascular também foi observado em quatro dos cinco animais com lesões >50% e, em um animal com secção completa. Variáveis como a duração do procedimento, parâmetros ultrassonográficos e arteriográficos, e flutuação dos sinais vitais foram devidamente monitoradas. Conclusões: O reparo endovascular do trauma arterial periférico em animais de experimentação mostrou-se factível com limitação dependendo da extensão circunferencial da lesão. Este modelo experimental, envolvendo técnicas endovasculares, indicou etapas importantes a serem consideradas em outros estudos nestes animais e com a utilização destes materiais. |