Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alexandre Ataide da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/75/75132/tde-16042007-110050/
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Resumo: |
A maturação em tonéis de carvalho é uma prática importante amplamente empregada na produção de uma bebida de alta qualidade. Porém, apesar da biodiversidade no Brasil, o envelhecimento da cachaça em tonéis de madeira não é uma prática comum. Os tonéis de carvalho são usualmente mais empregados para o processo de maturação da cachaça. Estes tonéis foram usados previamente por produtores para maturação de vinho, conhaque, e envelhecimento de whisky na Europa e América do Norte. Os apontamentos de alternativa para o carvalho apresentados neste trabalho reportam o perfil fenólico dos extratos de cachaça de espécies de madeira brasileiras em comparação com o carvalho. O método de HPLC foi usado para a análise simultânea de 16 compostos fenólicos de relevância para o sabor e aroma de bebidas envelhecidas. As separações cromatográficas foram realizadas usando uma coluna Shimadzu de C18 (2 mm x 3μm x 250 mm) com gradiente de eluição. As eluições dos compostos foram monitoradas em seu máximo de absorção especifico através de um espectrofotômetro de arranjo de diodo com exceção de catequina e epicatequina, as quais foram monitoradas usando um detector espectrofluorométrico com emissão fixada a 280 nm e excitação a 313 nm. Os 16 compostos fenólicos seguintes foram analisados: (ácido gálico, (+)catequina, ácido vanílico, vanilina, (-)epicatequina, ácido seríngico, seringaldeído, escopoletina, cumarina, sinapaldeído, coniferaldeído, trans-resveratrol, ácido elágico, mirecetina, quercetina e o eugenol) em extratos de cachaça de diferentes espécies de madeira. Os principais compostos fenólicos identificados e quantificados foram: ácido de vanílico (média 0.18 mg/L), seringaldeído (média 0.048 mg/L) e vanilina (média 0.47 mg/L). A cumarina apresenta maior concentração nos extratos de madeira brasileira do que nos extratos de carvalho nos níveis do composto supracitado. Nas amostras de carvalho o teor médio foi de 0,0054 mg/L e nas espécies de madeira brasileiras o teor médio foi de 1,2 mg/L. Também foi analisada a presença de compostos fenólicos em cachaça, rum e whisky onde o seringaldeído e a vanilina foram os compostos majoritários. |