Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Mário, Poueri do Carmo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-31032023-141718/
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Resumo: |
Procurou-se avaliar as possíveis causas para o fenômeno da falência de empresas, que foram consideradas como sendo de origens externas e internas. O estudo buscou identificar como as causas externas, representadas por variáveis macroeconômicas, se relacionam com a falência empresarial (Taxa de Falência) e com os indicadores financeiros de setores. A relação foi estabelecida, a partir da Taxa de Falência no estado de Minas Gerais e das séries históricas das variáveis macroeconômicas utilizadas (PIB, M2, Selic, IPCA, Novas Empresas e Tributos), no período de janeiro de 1995 a maio de 2005. As relações mostraram, como previsto nas hipóteses, que as alterações na economia explicaram as variações na Taxa de Falência, com uma defasagem de tempo (Lag-time), de médio ou de longo prazo (para a maioria das variáveis económicas). Taxa de Juros (Selic), Novas Empresas e a Inflação (IPCA) tiveram maior impacto, com participação significativa, também, da Carga Tributária (Tributos). Assim, a possibilidade de que a probabilidade de falência também seja em função da macroeconomia e das suas variações foi analisada e testada. Isso permitiu testar a hipótese de relacionamento entre indicadores financeiros setoriais e os mesmos indicadores macroeconômicos. O estudo foi em caráter exploratório, como um primeiro ensaio. Encontraram-se diferenças entre os setores, e mesmo, entre os indicadores e essas variáveis, em termos do tipo de relacionamento entre cada setor, representado por um indicador financeiro médio e as variáveis macroeconômicas. A hipótese assumida no estudo tem validade e merece ser analisada em maiores detalhes e em diferentes contextos, como uma maneira de demonstrar o possível valor informacional desses indicadores, amplamente utilizados em estudos sobre previsão de falência. Além disso, contribui para uma nova abordagem do fenômeno da falência e, consequentemente, de seu estudo. |