Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tangerino, Stella Verzolla |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-12122018-095026/
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Resumo: |
Nosso estudo oferece a problematização político-pedagógica da experiência docente em um Cursinho Popular Pré Vestibular da Capital paulista (Cursinho Popular Florestan Fernandes), pesquisa que evoca em seus capítulos alguns tensionsamentos: a cultura da elitização do acesso ao ensino superior, os obstáculos ao ingresso no ensino superior pelos alunos de escola pública e a até mesmo como a urbanização de São Paulo tem reproduzido em larga medida, as desigualdades educacionais. Animados da convicção de que a resposta aos desafios que nos colocam as complexas questões da experiência educacional contemporânea somente pode ser pensada e enfrentada criativamente, em espaços de realização histórica não formais, os cursinhos populares acenam como instrumentos alternativos e originais não apenas de inclusão ou de preparo para o vestibular, mas, sobretudo, de um trabalho de empoderamento do estudante. As entrevistas e relatos das práticas que trouxemos afirmam a validade da estrutura do Cursinho como instância de transformação de um interdito inicial em experiências emancipadoras, tarefa que se realiza em conjunto e como ensina-nos Paulo Freire, de modo solidário. À medida em que se desenvolve a temática da construção de espaços que asseguram a oportunidade de acesso dos grupos discriminados, ampliando sua participação em diferentes setores da vida econômica, política, institucional, cultural e social, as reflexões finais do trabalho voltam-se a um olhar sobre o ensino da Filosofia no Cursinho, à maneira socrática: como gesto político e como potência do pensar, reflexo do trabalho de seis anos de docência da autora com essa disciplina. |