Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Prado, Morgana Kelly Borges |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17147/tde-21052014-100327/
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Resumo: |
Achromobacter xylosoxidans (A. xylosoxidans) é um bacilo gram negativo, aeróbio, móvel, não fermentador de glicose e oxidase positivo, que coloniza habitualmente o trato digestivo e auditivo de humanos. Este bacilo tem sido associado a infecções oportunistas graves, especialmente pneumonia, em indivíduos imunossuprimidos, que em geral, são de difícil controle devido principalmente a fatores de virulência, mecanismos de escape e mutirresistência a antibióticoterapia. Dentre as condições que predispõem o desenvolvimento de infecção pulmonar por A. xylosoxidans, o câncer, a fibrose cística (FC) e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são as mais comuns. Essas doenças apresentam produção aumentada de vários mediadores lipídicos, como LTB4 e PGE2. A PGE2 é um lipídeo imunossupressor atuante no sistema imune inato e adaptativo que regula, por exemplo, a liberação de citocinas e quimiocinas, a ativação de células T, além de inibir as funções efetoras dos macrófagos. O LTB4, por outro lado, está associado ao recrutamento de células para o foco infeccioso, a ativação dos mecanismos efetores dos macrófagos, e aumento de mediadores inflamatórios. Neste trabalho, nosso objetivo foi investigar se, esses mediadores são liberados durante a infecção pulmonar por A. xylosoxidans e o possível papel dos mesmos. Nossos resultados demonstram que os tratamentos com celecoxibe, inibidor da síntese de prostaglandinas (PGs), nas doses de 1mg/kg ou 5mg/kg, não alteram a sobrevida dos animais infectados com inóculo letal ou subletal de A. xylosoxidans. No entanto, o tratamento com MK886, um inibidor da produção de leucotrienos (LTs), resultou em aumento da mortalidade dos animais infectados com inóculos letal ou subletal, redução do recrutamento de neutrófilos no dia 1 após infecção, redução de IL-6 do dia 14 e aumento de TNF-, IL-1 e MIP-1 no dia 7, KC no dia 14 e PGE2, em todos os períodos estudados. Este tratamento também induziu no lavado broncoalveolar, a diminuição não significativa do extravasamento de proteínas no dia 1, mas aumento significativo no dia 3. Com base nesses dados, podemos sugerimos que o tratamento com MK886 aumenta a mortalidade dos animais, devido ao aumento da permeabilidade vascular, com consequente edema, que leva os animais a insuficiência respiratória. Outros experimentos serão realizados para determinar o papel das prostaglandinas (PGs) e/ou metabolitos do ácido araquidônico neste fenômeno. |