Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Simões, Fabíola Caús |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-25102023-193444/
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Resumo: |
Introdução - O Brasil é um país marcado pela desigualdade de renda, que passa por um processo de envelhecimento populacional rápido, acompanhado por transição epidemiológica e nutricional, onde a desnutrição coexiste com a obesidade. A renda é um dos fatores que contribuem para estes distúrbios nutricionais. Objetivo - Verificar a influência da renda sobre o estado nutricional da população idosa do município de São Paulo. Método - Este estudo baseou-se na Pesquisa SABE, que é um estudo multicêntrico, epidemiológico, do tipo transversal, de base populacional e domiciliar, coordenado pela Organização Pan-Americana de Saúde, conduzido em grandes centros urbanos de 7 países da América Latina · (Argentina, Barbados, Chile, Cuba, México, Uruguai e Brasil) e Caribe. Foram utilizados para análise: renda per capita, sexo, grupo etário e estado nutricional. A amostra foi constituída de 1893 idosos, de 60 anos e mais, de ambos os sexos, residentes no município de São Paulo, no ano de 2000 e 1º trimestre de 2001. Para a análise, os distúrbios nutricionais (baixo peso, pré-obesidade e obesidade) foram estudados ao estratificar o estado nutricional (segundo o IMC) de acordo com renda per capita (em quartis), sexo e grupo etário (60 a 74 anos e 75 anos e mais), e a renda per capita de acordo com as demais variáveis. Resultados - O aumento da renda foi acompanhado pelo declínio da prevalência de baixo peso e pelo aumento progressivo da prevalência de excesso de peso em idosos entre 60 e 7 4 anos. Esta evolução não foi verificada em idosos com 75 anos e mais, pois não foi observada influência da renda per capita no estado nutricional deste grupo etário. Embora as mulheres idosas tenham apresentado maior prevalência de obesidade (27,8%) e os homens idosos maior prevalência de baixo peso (26,5%), ao estratificar estes distúrbios de acordo com a renda per capita, observou-se que se comportavam de forma semelhante em ambos os sexos: o baixo peso destacou-se no 1º e 2° quartis, enquanto a obesidade foi mais prevalente no 3° e 4º quartis. Conclusão - O estudo mostra que há influência da baixa renda per capita no baixo peso entre idosos (de 60 a 74 anos) do município de São Paulo. A prevalência de obesidade, apesar de ser maior entre os idosos de renda mais alta, encontra-se distribuída de forma mais uniforme nos quatro estratos de renda pesquisados. |